Um dos gargalos na gestão municipal é a questão das licitações públicas, que pela demora gigantesca, inviabilizam quase sempre a boa prestação de serviços, além de sempre deixar dúvidas acerca de sua lisura, de onde resulta a necessidade de um programa de integridade.
Neste compasso, uma governança municipal deve ser iniciada pela gestão financeira e de pessoas, inclusive, esta última responde pelo maior gasto dos municípios, muitos deles, sequer possuem controle interno e terceirizam atividades essenciais, como o setor jurídico e o de contabilidade, deixando difícil falar em boa governança. Diante desse quadro caótico e injusto com a sociedade administrada, procura-se identificar e aplicar de pronto, alguns itens necessários para uma boa governança municipal, já que não resta dúvida de que se precisa de uma conjunção de processos e estruturas para que a alta administração possa melhor monitorar o desempenho da gestão, concretizando assim os objetivos traçados pelo município de modo a se tornar transparente e em consonância com os princípios da administração pública previstos na Constituição Federal.
A falta de integridade revela de forma crescente uma quantidade considerável de escândalos financeiros, envolvendo corrupções, fraudes e desvios de conduta, incluindo invariavelmente a relação de organizações privadas com o Poder Público.
Uma gestão municipal eficaz é aquela que coloca a população em primeiro lugar, promovendo transparência, participação cidadã e a construção conjunta de uma comunidade mais próspera e justa.